quarta-feira, 25 de março de 2009


Mimas submissa
mística alegoria
se ourifica em brumas
etérea substância
em linhas gerais
se esvai
entre montanhas
castiçais
ntre muros escravos
comensais
entre luas de neon
e salários mensais
liberdade em silêncio
nos horários de expediente
só nos obedientes comerciais

a luta insone
os sonhos
os sinos da realidade
os inconvenientes sinais
da poesia inconfidente
esses não
não se tocam mais

Um comentário:

ISABEL HORTA disse...

JOÃO:
Voce ouviu com Drummond o bruxismo nas asas das palavras...
Gostei do encontro de voces... Abraços, Bel
(Voce não tem o recurso, gostaria de seguir seu blog..)

sob suspeita
o poeta escreve
a meia noite
a meia luz
ignora a lei do silêncio
a liturgia da lei...
escuta o som da palavra acesa
escapa pelo ferrolho da literatura