segunda-feira, 3 de agosto de 2009

para além das palavras
descansam formas opacas
o sem discurso da pedra
das coisas insignificantes
o céu sobre árvores mudas
espanta pássaros em bandos
tudo de invisível existência
se banha
molha de solidão os olhos do mundo

o homem indefeso habita
a clareira do verbo

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