
Sant’Ana
meu avô paterno na janela
olhando o gado indo em direção ao rio
minha Vó no jardim da frente
nolhado as flores
tristes alecrins
rosas e dálias
brancas e amarelas
o rio carrega o tempo de areia
a vida lenta e movediça
o cerrado se estende pelas vertentes
em mandos e segredos familiares
antevejo um tempo de impossíveis reconciliações
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