domingo, 21 de junho de 2009


a pedra em Minas
por limite
na vertente se hospeda
no útero da montanha imberbe se decanta

pela pedra em Minas
a alma da poesia
se define
Itabira
Ouro Preto
Dores do Indaiá
Santo Antonio do Monte

o Sítio do Sant” Ana
intocado ainda
pela fúria da mídia
pela pedra se mede

de palavra em palavra
lavra a estrada pedregosa se alastra
a mesma curva atemporal escura
em arcos invisíveis
se inscreve
na fornalha do poema
aflora o campo limpo
transcende a pedra branca
ferve arranha arranca a verve voa
não concede

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