domingo, 16 de julho de 2006






Jornalisata não é papagaio!
Carta aberta ao Presidente Lula

"Nós, jornalistas brasileiros, solicitamos a imediata sanção do projeto de lei 079/2004, que atualiza as funções privativas dos jornalistas e acaba de ser aprovado no Congresso. Trata-se de uma antiga reivindicação da categoria no sentido de avançar em sua organização e atualizar sua regulamentação profissional. O projeto é resultado de um longo processo de discussão e luta da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), dos Sindicatos de Jornalistas de todo o país e dos profissionais que se organizam em torno deles. Passou por todas as instâncias de debates e deliberações destas entidades. Também foi democrática e publicamente discutido na Câmara e no Senado, recebendo alterações e emendas dos parlamentares. Por isso, solicitamos a sanção, respeitando a decisão do Congresso e o direito e o anseio de organização de toda uma categoria que tantos serviços tem prestado ao Brasil e seu povo."
Colega, copie o texto acima, assine e envie para os endereços abaixo: Casa Civil, Ministério do Trabalho, Secretaria Geral, Protocolo da Presidência e Governo Federal. Os estudantes de jornalismo, ou os que não são jornalistas mas apóiam a luta da categoria porque é de toda sociedade, também podem enviar a mensagem, indicando na abertura "eu apóio essa luta dos jornalistas".
Os endereços:
casacivil@planalto.gov.br; ouvidoria@mte.gov.br; sg@planalto.gov.br; protocolo@planalto.gov.br; governo@brasil.gov.br
Lembre-se: Os donos da mídia estão espumando de raiva com a aprovação do projeto pelo Congresso Nacional. Além de atacar os colegas que lutam pela atualização, chegaram ao ponto de chamar o projeto de golpe e até a dizer que desconheciam a sua tramitação. Ora, um veículo de comunicação confessar tamanha desinformação configura um duro golpe em seus leitores e assinantes. Sem dizer que no sistema democrático, não existe nada mais legítimo do que um projeto de lei que tramitou por todas as instâncias de debates e deliberações do Congresso Nacional. Desconhecer isso é mais do que desinformação: é querer golpear a democracia e a nossa dignidade profissional.

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