segunda-feira, 25 de setembro de 2006


calo
de pedra como de fato urge
a palavra pedra no útero da urbe nasce
em arcos de trunfos e tristezas
reverbera a máquina muge
como de dentro do túmuloo dente se arrebenta
quando o eco do vento ecoa
no ventre da fera ferve de cal virgema ferrugem das ruas
das rugas
quando a palavra calcária fere de pronto
a fronte branca do dragão sem cérebro
quando de raiva o gigante imberbe apita
bebe baba grita cava oscila
contra o nada
vocifera

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