
olhas a pedra e nada vês
teu olhar pousa de pássaro cego
a superfície sem mapa
nada decifras da aurora das leis
da matéria bruta
do avesso das nuvens
do que sobre a pedra absoluta
paira a espera a efígie
entre céu e terra vaga
teu olhar vazio tudo devora
Nenhum comentário:
Postar um comentário