terça-feira, 12 de dezembro de 2006

não inveje a alegria dos homens
na maioria das ocasiões
soam falsas suas gargalhadas
não dependa da companhia deles
para viver em paz
a maioria deles nunca o verá
não o ouvirá jamais o seu apelo
passe a largo quando ouvir um burburinho
um comício um pregão
um elogio que seja
tente ser feliz em sua minimitude

homens – de qualquer estirpe – são eloqüentes
jamais moverão uma palha
para lhe consolar em suas angústias e aflições

não se iluda
não busque a manhã nos domínios humanos





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