quinta-feira, 14 de julho de 2011


neste exato momento
no Sudão
al-Bashir bombardeia
as montanhas Nuba
mata sem piedade
mulheres e crianças
seus soldados
de porta em porta
cortam a garganta da liberdade
aniquilam a população
indefesa
o mundo ocidental a tudo assiste
fecha os oslhos
indiferente e compassivo
troca seu silêncio pelos barris de petróleo

até quando as bombas
continuarão caindo sobre as montanhas Nuba
até quando explodirá o sol
da justiça e da alegria
nos campos do Sudão
até quando suportará este peso o coração
da poesia

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