segunda-feira, 11 de julho de 2011


o que aprendo
apreendo com meus olhos
sol de surpresas
entre coritnas
o sonho recomposto
sobre a mesa do café

estarei vivo
interrogo ao espelho
da manhã sobrevivente
o que passou respira ainda a enxofre
em tudo o que faço ou tento desfazer

o dia cresce em desconcertos eltroeletrônicos
homens onlines passeiam pelas ruas vazias
e pelo sorriso plástico de seus lábios viperinos
parecem satisfeitos com as mazelas do banquete
com a vertiginosa velocidade do abismo
a cidade virtual promete a felicidade
tudo o que não habita em seus jardins rarefeitos

o que aprendo com meus olhos não esqueço

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