nada aprendemos com a morte dos inimigos
morrem os pássaros e os rios
os pais as flores e os espinhos
morrem os homens de um pais distante
nosso vizinho
pouco aprendemos com a morte de nossos amigos
três punhados de terra
algumas lágrimas nervosas
voltamos para o sem mistério
à retórica burrice de cada dia
mais morto do que vivo
nada se aprende com a própria morte
sonâmbulos seguimos mais ignorantes e sozinhos
2 comentários:
Olá, João, gostei da cor de seu Blog.Comnina com o azul de seus olhos.
Grande João! Parabéns pelo blog! Viva a poesia, viva o poeta!
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