sexta-feira, 8 de setembro de 2006
aqui o mar é de pedra
de pedra branca
no horizonte fluvial
de pedra sabão
sob os pés lacustres
mar-amor
é confidência
pura imaginação
soe de verde acontecer
em mar de enigmas
são os mares de Cabral
canavial sem fim
as embarcações de Maria Helena Andrés
a fora isso
o mar de Minas é triste névoa
constelação de montanhas
liberdade tardia
furacão de asas
boiada arribada
chifres e ancas
cascos cintilantes
no cascalho da Estrada Real
anjos de Guingnard
entre nuvens ondeantes
vendaval de sinos e torres
memória
traição
paisagem secreta
há quem diga
não exista mar em Minas
nem mesmo Minas existiria
sentencia de Minas o Poeta
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