segunda-feira, 1 de novembro de 2010


olhas a pedra e nada vês
teu olhar pousa de pássaro cego
a superfície sem mapa
nada decifras da aurora das leis
da matéria bruta
do avesso das nuvens
do que sobre a pedra absoluta
paira a espera a efígie

entre céu e terra vaga
teu olhar vazio tudo devora

Nenhum comentário: