o céu de abril é azul
sem nuvens
navios de mesmo tom
movem em silêncio
atravessam o mar
de montanhas comidas pelo tempo
pelo vento da manhã
pelos dentes da máquina sem alma
um bando de pombos brancos
rondam seus mastros decadentes
entre o pânico das gaivotas imaginárias
o céu de abril tinge meus olhos em ruínas
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