não guardo moedas nem sonhos de infância
ajuntei como pude palavras de céu alvejado
como se ajuntam vacas sagradas
para a ordenha
o deleite da vida na manhã virginal
colecionei lembranças de lençóis ao vento
presos em arame farpado
tudo em caixas de sabão minerva
ao lado de garrafas vazias
pedaços de corda de bacalhau
raramente entro neste quarto de despejo
2 comentários:
de vez em quando a gente desaloja lembranças
do quarto que guarda
desejos despejados
chama o caminhão de mudança
rsrsrss
abs João
lençol preso em varal tecido com arame farpado...
fico a pensar sobre as peças-íntimas depois deuma noite de sem-fôlego...
Abraços!
Postar um comentário